Acreditem, durante todo o dia procurei uma forma de me conter para não fazer um post (muito antecipado) sobre o Natal; post esse, claro, ilustrador do meu entusiasmo pela chegada desta época. Juro, não consegui evitá-lo; tive de escrever algo sobre esses dias cujos sinónimos são a família, o amor, a convivência, a partilha. E, no meu caso, o "abafar" da saudade. Isto porque se o Natal é, desde sempre, a minha época do ano preferida, este ano anseio (ainda) mais a sua chegada. Desde Agosto o contacto físico entre mim, a família, os amigos e tudo o que me é chegado, "tirou férias" - para não agravar, ainda mais, o assunto. Emigrei. Vivo na Suíça e sobre isto mais nada quero dizer - nem mais tenho para dizer, de veras. Ora, tudo o que me leva a pedir: Natal, chega; chega rápido, num ápice, num piscar de olhos. Adoro-te - a ti e a tudo o que trazes contigo, a tudo o que proporcionas.
Até já - Natal, família, amigos, animais de estimação, minha aconchegada casa. Até já.
Não tarda tenho-vos comigo - em presença, porque em coração e alma, eu já não vos desgrudo.
E há quem diga (e muito bem, por sinal) que "a distância não é nada quando alguém significa tudo". E esta maldita desta distância, trouxe-me a certeza de que se eu sempre vos amei, hoje amo muito mais.
Viver; a cada dia. Sonhar, acreditar, amar, lutar.
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